segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Expiação e Evolução



O traje tem o tipo da costura a que se filia, mas a pessoa que o veste nada tem de comum com o sinal da fábrica.
O vaso revela o estilo do oleiro, no entanto, o líquido que carrega, não obstante guardar-lhe a contextura, é de essência diversa.
O corpo, igualmente, traz a marca dos pais que. o entretecem na oficina da hereditariedade, todavia, o espírito que o maneja é muito diferente, na constituição psicológica, embora, muitas vezes, lhes comungue as tendências.
Cada criatura renasce, transportando consigo a herança dos próprios atos.
Regenerações e tarefas que a desencarnação interrompe alcançam recomeço em existência seguinte.
A expiação alinha os quadros de enfermidade e infortúnio que começam do berço e a evolução desdobra realizações e esperanças que se entremostram na meninice.
Justo compreender que há reencarnações, equivalendo a estágios de reajuste e resgate, iniciativa e continuidade, lição e sacrifício, com lutas correspondentes a ministérios e provas, dívidas e créditos, progresso e aperfeiçoamento, recuperação e missão.
A História nos apresenta rapazinhos prodígios, quanto Pascal, escrevendo um tratado das seções cônicas de Euclides, e Mozart, compondo uma ópera, um e outro, antes dos quinze de idade, na experiência física. Hoje como ontem, é possível encontrar, entre menores delinqüentes, as mais avançadas vocações para a crueldade, tanto quanto na rua, legiões de pobres crianças empolgadas no desequilíbrio.
Saibamos iluminar a mente infanto-juvenil na chama do conhecimento superior.
Infância é o dia que alvorece. Mocidade é o dia em movimento.
Educando-nos, para conseguir educar, conduziremos jovens e adultos à edificação do porvir, através da responsabilidade de viver, porque a morte, por escriturária da Justiça Divina, surgirá para cada um....

(Emmanuel, de "Nascer e Renascer", Francisco Cândido Xavier)

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