Muita gente acredita encontrar na riqueza e no poder
sinais de privilégios, quando ouro e influência simplesmente não passam
de recursos destinados à aferição do valor que nos assinala.
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Lembremo-nos de que um homem aprisionado à sombra do
cárcere é sempre alguém constrangido a mostrar virtudes que raramente
possui.
Silencia por estar impossibilitado de gritar a desesperação
que lhe vergasta o peito e revela quietação e tristeza, quais se fossem
humildade e compreensão, porquanto, posto a ferros, é compelido a
guardar-se em reserva compulsória.
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Assim também ocorre com a enfermidade e o pauperismo, a inibição e o desvalimento na maior parte das circunstâncias.
Segregada, dentro deles, a alma reencarnada não dispõe
de outros meios senão o de aceitá-los como preço ao resgate das próprias
dívidas.
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Entretanto, qual o sentenciado que abandona a cadeia
sob exata observação, assim é a criatura que retém os talentos da
fortuna e da autoridade, do equilíbrio e da robustez.
Não se encontram aqueles que os desfrutam na Terra
contemplados por favores especiais, mas semi-libertados pela benção do
Céu, em regime de exame, nas escolas do mundo.
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Dessa forma, nos momentos de paz, segurança e alegria,
muitos de nós outros apenas respiramos, à luz de experiências novas, nas
quais demonstraremos se mais não precisamos da dor e do infortúnio, na
construção da estrada de elevação para Deus.
Francisco Cândido Xavier. Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel
Belíssimo e profundo!!!!!!
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