terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Chegando à Pátria Espiritual




Não nos será perguntado: Quanto tiveste na Terra? Que posto nela ocupaste? Foste príncipe ou artesão? Mas será perguntado: O que trouxeste de lá?

Não será computado o valor dos bens nem dos títulos, mas sim, a soma das virtudes. Assim sendo, o artesão poderá ser mais rico que o príncipe.

Não adiantará o argumento de que pagou sua entrada a peso de ouro, nesse lugar não se compram lugares, mas conquistam-se na realização das boas obras e do bem proceder. 

Com a moeda terrestre, compram-se campos, casas, palácios; na espiritualidade, tudo se paga com as qualidades do coração. Sendo rico dessas qualidades, a recepção amorosa será garantida, compartilhando então a felicidade daqueles que cristamente, viveram na carne distanciados da vaidade, do egoísmo, da soberba, da luxúria...

Para os que contrariamente às boas obras, amealharam distúrbios e violências, maldades e desamor, chegando à Pátria Espiritual, constatarão de que pouco lhes valeu a preocupação doentia com as coisas da matéria.

A Bondade do Criador permitirá sempre, retomar a caminhada, refazer, reparar erros do passado, no entanto, melhor será acelerarmos o passo, não deixando para próximas encarnações o que se pode realizar agora. Afinal quem não gosta de ser bem recebido onde quer que chegue?



Fonte de referência: O Evangelho Segundo o Espiritismo

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